CURADORIA

NINA RODRIGUES

NINA RODRIGUES

Cineasta, jornalista e oficineira.

Curadoria e divulgação do Festival Taguatinga de Cinema em festivais pela América Latina e Espanha. Oferece oficinas de narrativas documentais, documentário autobiográfico e inter relação entre cinema e corpo para alunos do Ensino de Jovens e Adultos. Pesquisa para o documentário De Longe Toda Serra é Azul e produção da série Migrante, ambos do diretor Neto Borges. Direção de produção do documentário Servidão; pesquisa e argumento para o telefilme Ventos-Pará, os dois de Renato Barbieri. Produção, edição e reportagens para telejornais da Globo, Record e SBT.

Formação

estudou documentário de criação; documentário autobiográfico e roteiro; gestão e produção de mostras e festivais de cinema na Escola Internacional de Cinema e TV de Cuba.

DANÚBIA MENDES ABADIA

DANÚBIA MENDES ABADIA

Pesquisadora, produtora cultural, educadora popular e oficineira.

Organização do Festival Cinema de Guerrilha e realização da Semana da Consciência Negra na comunidade Santa Lúcia em Águas Lindas e no Colégio JK;  oficineira de Vídeo Popular no Recanto das Emas; integrante de produção do Sarau #Fica Ubuntu; produtora e monitora de oficinas para jovens de Centros de Internação de Adolescentes. Co-idealização do Movimento de Vídeo Popular em Goiânia; monitora da oficina Imagem Popular e criadora do Festival Maio Negro, no Riacho Fundo II. Produção e roteiro do vídeo Cidade dos Cavalos; participação em oficinas de roteiro e fotografia pela Karibu Cinema, produtora do cineclube Cultura Ceu’s e integrante do movimento de rádios livres.

Formação

Doutora em História Contemporânea da África pela Universidade Federal de Goiânia.

JAQUELINE FERNANDES

JAQUELINE FERNANDES

Jornalista, artivista, estilista, educadora popular, produtora e gestora cultural.

Idealização, curadoria e coordenação geral do Festival Latinidades, atualmente presidenta do Instituto Afrolatinas, entidade voltada para a promoção dos direitos e  de mulheres, meninas, fortalecimento de identidades, direitos culturais, patrimônio cultural, material e imaterial das culturas negras, populares, urbanas e tradicionais. Ganhadora dos prêmios Ideias Criativas para o 20 de novembro, Culturas Afro-brasileiras e Marielle Franco de Direitos Humanos; finalista do prêmio Claudia de Cultura; gestão e comunicação estratégica de grandes festivais; atuação no agenciamento de diversas carreiras artísticas.

Formação

especialista em comunicação estratégica e gestão de políticas públicas em gênero e raça, pela Universidade de Brasília.

MOTRIZ – 1º FESTIVAL DE CINEMA DE PLANALTINA

 

A cidade histórica de Planaltina, mãe de todas as cidades que formam o Distrito Federal, acolhe em 2020, o primeiro festival de cinema. Motriz nasce para ser território fértil e caloroso para o curta-metragem brasileiro produzido principalmente por espíritos criativos e combativos que se tornaram sujeitos das imagens graças à democratização do fazer cinematográfico.

Do coração de um Brasil que vê crescer as injustiças e opressões, queremos ser força impulsionadora dos filmes iluminados pela perspectiva da transformação social e pela diversidade de experiências e cosmovisões. Nossa existência está vinculada ao cinema realizado por corpos ditos periféricos, que são centrais nas lutas de emancipação e na invenção de novas formas de resistir e enfrentar os desmandos e as violências estruturais deste país em estado de exceção.

Na proposta do festival, a periferia tem centralidade na construção de um olhar sensível e crítico, atuando na contracorrente da exclusão, do racismo, da misoginia e da homofobia, que são hoje uma realidade que se alastra e se fortalece no cenário brasileiro. Nesse sentido, afirmamos que nossos corpos, nossas ideias, nossa experiência e nossa visão de mundo, embora marginalizadas, anunciam um novo tempo em que não seremos mais silenciados ou silenciadas. Nossas vozes serão ouvidas e projetadas. Irão cantar um mundo novo, onde não caberá exclusão ou retrocesso.

Com o tema Cinema: poéticas da resistência, e porque entendemos que o cinema é, para os distintos grupos contra hegemônicos, ferramenta essencial nos processos de emancipação, fortalecimento e reafirmação de identidades, abrimos espaço para a interseção entre a arte cinematográfica e os movimentos de insurgência contra a ordem estabelecida e as relações de poder que limitam o campo de ação dos corpos da periferia.

Os filmes que valorizamos são aqueles que fazem avançar as lutas por direitos e reconhecimento, transitando na rota dos afetos solidários, conectando diferentes grupos e lutas, sugerindo novas possibilidades de coexistência e colaboração para a superação de tensões sociais e o enfrentamento solidário do fascismo e do neoliberalismo.